A MANIFesta de Amarante
Devido ao Referendo sobre a Regionalização, a terceira edição da MANIFesta realizou-se em Novembro de 1998, em Amarante, sob a responsabilidade da ADESCO e da Animar, tendo-se estabelecido que esta seria um evento bienal.
A MANIFesta de Amarante teve 150 stands, foi visitada por cerca de 50 mil pessoas e por diversos membros do governo, tendo Maria José Rita representado o Presidente da República. Pela primeira vez participaram entidades da ex-colónias portuguesas.
A Assembleia MANIFesta produziu a Declaração de Amarante – Desenvolvimento Local: uma oportunidade de futuro, na qual se reivindica a criação de um Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Local; apoio público ao associativismo e às iniciativas de desenvolvimento local através de abatimentos fiscais e do mecenato; o reconhecimento do estatuto de Parceiro Social; a valorização dos serviços e produtos imateriais do Desenvolvimento Local, entre outras propostas.
A MANIFesta’98 advogou a realização de Assembleias Regionais da MANIFesta, pensadas como espaços de discussão e decisão sobre as preocupações e os constrangimentos do movimento associativo de desenvolvimento local, e a busca de soluções para os mesmos.
A Assembleia MANIFesta realizou os colóquios:
- Comércio Justo e Solidário;
- Mulheres e Desenvolvimento Local;
- Educação e Desenvolvimento Local;
- Ciência, Investigação e Desenvolvimento Local.
Coube ao ICE a organização do I Encontro Internacional sobre Desenvolvimento Local.
A animação cultural constou de circo, música tradicional, teatro, jogos, poesia, desfile de moda e fanfarras. Os participantes puderam assistir aos espectáculos dos Bombos de Amarante, Guto Pires, Moçoilas, African Voices, Brigada Vitor Jara e Gaiteiros de Lisboa, Julinho da Concertina e músicos de Múrcia, Euskadi, Brasil, Argélia e Guiné-Bissau.
Houve espaços de divulgação de produtos locais (artesanato, gastronomia, Feira do Vinho Verde), de Trocas de Saberes, Mostra de Iniciativas; caravanas TT, provas de BTT e a realização de um concurso de fotografia.